
De Venture Builder à Capital: a jornada que nos levou ao modelo híbrido
Da Venture Builder ao CVC & Builder: como a Vellore acelera startups com acesso ao mercado e capital. +40% no portfólio em 2025 e 4 valuations dobrados.
A Vellore está entre as ventures pioneiras a trabalhar com o modelo de Corporate Venture Capital & Builder, e neste artigo contaremos mais sobre como e por que escolhemos este caminho.
Iniciamos nossa operação, em 2022, exclusivamente como Corporate Venture Builder (CVB). Nossa missão era colaborar com a construção e tração de startups no varejo da construção civil entregando: capital intelectual, capital técnico, forte abertura de mercado e governança, apoiados por uma metodologia que fomos aprimorando a cada ciclo.
Logo ficou evidente que método e portas abertas ao mercado eram poderosos, mas, em muitas teses, o fator tempo dependia também de capital na hora certa. Antes de “virar a chave”, fizemos um grande dever de casa: reestruturamos processos, amadurecemos a operação e validamos a abordagem com nosso time, acionistas, startups e board. Esse caminho foi trilhado na prática, de forma hands-on, com líderes de inovação e do varejo da construção, e nos levou com segurança ao atual modelo híbrido “CVC & Builder”.
Precisamos, ainda, citar um elemento adicional que nos define: somos uma multi-corporate, com diversos acionistas que são protagonistas do varejo da construção civil, por isso conectamos visões complementares e ampliamos a superfície de teste, escala e distribuição das soluções que apoiamos.
De onde viemos e o que aprendemos
Construir startups de mãos dadas com o mercado reduz risco, acelera aprendizado e dá direção. Mas em segmentos tão tradicionais (como varejo da construção) e nos mercados B2B complexos, com ciclos longos e integrações críticas, percebemos que a velocidade nasceria do encontro entre execução e financiamento. Foi exatamente esse encontro que consolidou nossa evolução: continuamos Builders — com squad que constrói startups, com governança e metodologia própria — e passamos a investir quando o capital faz a diferença no salto de tração.
O que significa, na prática, ser CVC & Builder?
Mais do que somar 2 modelos, alinhamos incentivos. Investimos onde conseguimos construir e construímos onde podemos gerar mercado. Isso nos permite:
Testar em ambientes reais (lojas, distribuidores, parceiros e indústrias);
Encurtar o caminho entre POC/MVP e tração;
Dar previsibilidade a governança, compliance e métricas, e;
Usar o capital como alavanca de tempo, sem pegar atalhos (em outras palavras, colocar dinheiro onde o aprendizado já está validado, para ir mais rápido e mais longe).
O resultado é um ciclo mais curto entre problema, solução e valor capturado — para a startup, para os acionistas e, principalmente, para o cliente final.
Como operamos no dia a dia
Nossa tese é setorial e direta: varejo de materiais de construção, construção civil e inovação aberta, com subteses que se conectam ao nosso mercado. Nas subteses, podemos citar exemplos como salestech, supply chain e logtech, conectando o varejo ao canteiro, além de fintechs, IA aplicada, gestão de obras e resíduos, ESG e soluções que resolvam os desafios internos das corporações envolvidas em nosso ecossistema.
Hoje trabalhamos com 2 esteiras que conversam entre si:
A Builder: voltada a colaboração, construção e/ou melhoria de produto, abertura de mercado, consultoria em finanças, consultoria comercial, consultoria de marketing, construção de marca, POCs e validações, go-to-market, dentre outras entregas.
A CVC: responsável pela originação e seleção de oportunidades, intermediação, bem como pelo comitê de investimento, estruturação dos deals (equity, convertibles/SAFEs, bridge) e coinvestimentos com parceiros. Além disso, esta frente abre caminhos de captação com preparação do dataroom, refinamento de tese e pitch, condução de roadshows com nossa rede de fundos, corporates e hubs (ex.: CESAR), podendo inclusive, co-liderar rodadas.
Em ambas as esteiras, o acesso ao mercado da Vellore Ventures é o diferencial. Dados, pilotos e distribuição acontecem com o apoio de quem está na linha de frente: as nossas corporações acionistas (que cobrem o mercado no Brasil, com 93% de capilaridade).
Evidências que importam
Os últimos ciclos confirmam que a tese e o modelo se sustenta em números e trajetórias reais:
+40% de valorização do portfólio só em 2025;
Rodadas estratégicas estruturadas, como a da Keepay, em parceria com o CESAR, no valor de R$ 2 milhões, com apoio da Vellore na captação e parte do cheque;
Startups que faturavam menos de R$ 100 mil/ano passaram a operar na casa dos milhões em menos de 24 meses, trabalhando com nosso time de especialistas;
4 empresas do portfólio dobraram de valuation em tempo recorde.
São marcos que se concretizaram a partir de um processo repetível: problema claro, piloto orientado a resultado, governança enxuta e capital no momento certo (e se necessário).
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